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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Gênero Textual: Paródia


PARÓDIA

Trata-se de uma imitação, engraçada ou não, de alguma composição anterior, de obras de arte, imagens, músicas, textos literários, filmes e outros. Ou seja, A paródia é a recriação de um texto, geralmente célebre, conhecido, uma reescritura de caráter contestador, irônico, zombeteiro, crítico, satírico, humorístico, jocoso.

Na maioria das vezes caracterize-se pela comédia, com a utilização de recursos como ironia e deboche. Também podem assumir outras características, como as de reflexão e crítica, por exemplo, sem buscar o riso como efeito.

A paródia popular consiste em manter um intertexto superficial com o texto original, sem manter uma ligação com a temática. A função desse tipo de paródia muitas vezes é a mera diversão, sem um aprofundamento nos assuntos discutidos entre os textos em questão.

A paródia literária requer um requinte em sua produção, pois consiste em manter um intertexto temático com o texto original, de forma clara e objetiva. Nesse tipo de paródia há crítica e/ou oposição de ideias.


A paródia musical é uma versão diferente da música original, coloca-se humor na letra e/ou na coreografia apresentada. Os principais alvos dos compositores de paródias são as músicas que estão fazendo sucesso no momento.


EXEMPLOS:



Clique no link abaixo para ver o vídeo


Bem brasileiro

Chapeuzinho Vermelho recebe um e-mail de sua mãe dizendo que a avó tinha acabado de ser operada: acabara de fazer uma lipo, colocou botox. Portanto, chapeuzinho deveria visitá-la.
Chapeuzinho decide levar sorvete para sua avó, aliás, sorvete diet, pois ela já é uma pessoa de idade, apesar de não admitir. Chapeuzinho resolveu, então, pegar o coletivo para ir ao hospital.
O problema é que seu ex-namorado Lobo, um sujeito barra pesada, ficou sabendo da história e resolveu se antecipar, pegando um moto-táxi. Logicamente, ele chegou antes, pois Chapéu teve de enfrentar um ônibus lotado e um trânsito infernal.
Ao chegar no hospital e se deparar com a velha, o lobo sacou seu trêsoitão e mandou chumbo na velha. Chapeuzinho havia acabado de chegar e assistiu aquela cena digna do Linha Direta. Tentou chamar a rádio patrulha, porém, a polícia estava em greve.
Então, num acesso de fúria, inspirada pelos filmes do Van Damme e Schwarzenegger, ela ataca o Lobo e o desarma.
No entanto, na luta, eles acabam se beijando apaixonadamente, pois se lembraram dos momentos maravilhosos que passaram juntos.
Depois, Chapéu se lembrou da vovó agonizante, mas para surpresa de todos, a velha sobreviveu graças a prótese de silicone, que alojou a bala. E então, todos viveram felizes até a conta do hospital chegar, já que a vovó não tinha plano de saúde.
Luis Felipe Silva
Élida Borges
1º período de Jornalismo