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terça-feira, 20 de junho de 2017

Transitividade Verbal e Seus Complementos

Transitividade verbal



Transitividade e intransitividade verbal dizem respeito ao fato de determinados verbos exigirem ou não complementos.

Falar sobre transitividade verbal e intransitividade verbal parece por ora retomar a complexidade que muitos usuários atribuem à língua portuguesa. Acerca de tal concepção, cabe a nós afirmar a você que à medida que vai aprimorando seus conhecimentos, com vistas, sobretudo, a aprimorar sua competência linguística, vai também descobrindo que se trata de uma concepção errônea, deturpada até.
Pois bem, o fato de que conceitos, uma vez apreendidos, sempre fazem parte de uma nova retomada para que um novo fato linguístico se incorpore ao nosso domínio, a questão que aqui é retratada se encontra presente em quase todos os aspectos ligados à sintaxe, propriamente dita. Dessa forma, entender acerca da transitividade é, senão, entender os pressupostos que transitam entre uma forma verbal e outra, ou seja, afirmando em outras palavras, saber quando um determinado verbo precisa de complemento e quando ele por si só possui sentido completo.
Assim, partindo para os exemplos, temos que:
Márcia saiu.
Márcia partiu.
Márcia chegou.
Márcia viajou...
Temos um mesmo sujeito acompanhado de distintos predicados, cujo núcleo se efetiva por verbos considerados intransitivos, visto que por si só possuem sentido completo, não precisando, portanto, de nenhum outro termo que lhes complemente.
Eu quero o doce.
Eu quero viajar.
Eu conheci o garoto.
Eu desejei estar sozinha.
Temos aqui um mesmo sujeito, por vezes constituído de predicados diferentes, cujos núcleos se encontram representados por verbos que necessitam de complementos, porém, sem o uso da preposição.  Em decorrência desse aspecto, são chamados de verbos transitivos diretos.
Eu dependo de você.
Eu gosto de doce.
Eu acredito em pessoas honestas.
Eu penso em coisas agradáveis.
Os predicados, embora constituídos de sujeitos idênticos, possuem núcleos (verbos) que requerem, necessariamente, complementos acompanhados de preposição. Assim, a esses verbos damos o nome de transitivos indiretos.

COMPLEMENTO VERBAL
Complemento verbal diz respeito ao termo que completa o sentido do verbo transitivo, e pode ser: objeto direto e objeto indireto.

Objeto direto

O objeto direto completa o sentido do verbo sem o uso de preposição, ou seja, se liga diretamente ao verbo transitivo sem o uso de preposição. Este tipo de complemento verbal pode ter como núcleo substantivos, palavras com função de substantivo e pronomes pessoais do caso oblíquo.
Vejamos alguns exemplos:

O cachorro matou o rato. (o rato – objeto direto; núcleo - rato)
A menina trouxe água. (água – objeto direto; núcleo – água)
A criança estava chorando. A mãe colocou-a em uma cadeira. (a – objeto direto; núcleo – remete à “menina” na primeira oração)

Objeto indireto

O objeto indireto completa o sentido do verbo transitivo com o uso de preposição, ou seja, a junção entre o verbo e seu complemento é feita através de uma preposição. A necessidade da preposição é exigida pelo próprio verbo. Os pronomes pessoais oblíquos “lhe” e “lhes” são essencialmente objetos indiretos quando ligados ao verbo.
Vejamos alguns exemplos:

Entregaram-lhe a correspondência?
Aspirava ao cargo de presidente da República.
Assistimos ao jogo da seleção brasileira de vôlei.

Temos por definição de objeto o termo da oração que sofre a ação do sujeito expressa pelo verbo e complementa o sentido deste verbo transitivo.




Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/complementos-verbais.htm acessado em junho/2017

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